Recife, 08 de março de 2013.
Brincar com a ginga da capoeira me remeteu automaticamente
ao universo Ssa. E não somente por lá esta manifestação ser muito
difundida, mas porque foi lá que meus olhos ficaram atentos para.
// Então (...) o meu gingar lembra o meu corpo
soteropolitano.
Partir de um movimento “mínimo”, ou apenas imagético, fez
com que eu acordasse percepções adormecidas e conseguisse começar a ver de fora para
dentro e de dentro para fora, ou como eu executo esse movimentar. Em pouco tempo
algumas fichas começaram a cair. Como o por quê eu sou uma dançarina que
transita pelo corpo a corpo baiano-pernambucano. (...) Pouco a pouco, também, com os
movimentos mais fluidos, me dei de encontro com as sensações corporais de uma foliona/foliã
(...) que possui vivências da dança/ uma foliona
que é também dançarina, mas não passista.
Acho que a maior barreira é ainda quebrar com meus
paradigmas, minha, por vezes, não fluidez corpórea – As vezes, o corpo se reparte e um eixo faz uma coisa e o
outro outra e outro ou outra...
// E isso também faz parte. // Como construo a fluidez necessária?
Qual o desejo realmente necessário?
Qual o desejo realmente necessário?
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