segunda-feira, 15 de abril de 2013

//Aglomerando as partes


Recife, 08 de março de 2013.


Brincar com a ginga da capoeira me remeteu automaticamente ao universo Ssa. E não somente por lá esta manifestação ser  muito difundida, mas porque foi lá que meus olhos ficaram atentos para. 
// Então (...) o meu gingar lembra o meu corpo soteropolitano.

Partir de um movimento “mínimo”, ou apenas imagético, fez com que eu acordasse percepções adormecidas e conseguisse começar a ver de fora para dentro e de dentro para fora, ou como eu executo esse movimentar. Em pouco tempo algumas fichas começaram a cair. Como o por quê eu sou uma dançarina que transita pelo corpo a corpo baiano-pernambucano. (...)  Pouco a pouco, também, com os movimentos mais fluidos, me dei de encontro com as sensações corporais de uma foliona/foliã (...) que possui vivências da dança/ uma foliona que é também dançarina, mas não passista. 

Acho que a maior barreira é ainda quebrar com meus paradigmas, minha, por vezes, não fluidez corpórea  – As vezes, o corpo se reparte e um eixo faz uma coisa e o outro outra e outro ou outra... 
// E isso também faz parte. // Como construo a fluidez necessária? 
Qual o desejo realmente necessário?  

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